Os efeitos da imagem cinestésica e viso-motora na coordenação interfalângica do dedo indicador hemiplégico: Um estudo experimental usando o “the index of temporal coordination”
Artículo académico
A hemiparesia do membro superior é uma incapacidade comum após o AVC e pode afetar a coordenação das articulações interfalângicas. A terapia por imagens motoras é uma estratégia de tratamento. No entanto, essa terapia de imagem motora pode usar modalidades visuais ou cinestésicas e há uma escassez de pesquisas que comparem a eficácia dessas modalidades no tratamento do membro superior. O objetivo deste estudo foi comparar a terapia por imagem viso-motora e cinestésica na melhoria da coordenação interfalângica no dedo indicador hemiparético de pessoas com AVC. Quinze participantes com hemiparesia de membro superior foram alocados em grupos cuja terapia foi por imagens cinestésicas ou viso-motoras, e um grupo controle cuja terapia foi de relaxamento guiado. Movimentos de alcance e preensão com o membro superior foram capturados por meio de captura de movimento optoeletrônica. A coordenação interfalângica do dedo indicador hemiparético foi analisada por meio do instrumento “temporal coordination index”. Nenhuma diferença significativa foi encontrada para a coordenação interfalângica após o tratamento em qualquer condição. O trabalho futuro deve se concentrar na comparação das imagens cinestésicas e viso-motoras na reabilitação das articulações mais proximais dos membros superiores.
Upper limb hemiparesis is a common impairment following stroke and can affect interjoint coordination. Motor imagery training is one treatment strategy. However, motor imagery can use visual or kinesthetic modalities and there has been a lack of research comparing the effectiveness of these modalities when treating the upper limb. The aim of this study was to compare visual and kinesthetic motor imagery in improving interjoint coordination in the hemiparetic index finger. Fifteen stroke survivors with upper limb hemiparesis were allocated to groups using kinesthetic or visual motor imagery, or a control group using guided relaxation. Reaching and grasping movements of the upper limb were captured using optoelectronic motion capture. Interjoint coordination of the hemiparetic index finger was analysed using the index of temporal coordination. No significant differences were found for interjoint coordination following treatment in either condition. Future work should focus on comparing kinesthetic and visual motor imagery in the rehabilitation of more proximal upper limb joints.